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Mortes por consumo de metanol: vinhos e cervejas podem estar contaminados?

Especialistas afirmam que o metanol pode surgir naturalmente na fermentação de frutas ou por falhas e fraudes no processo de destilação

Publicada em 07/10/2025 às 12:51h | msnoticias.com.br  | 2398 visualizações

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Mortes por consumo de metanol: vinhos e cervejas podem estar contaminados?
 (Foto: msnoticias.com.br)


O Ministério da Saúde registrou 59 casos de intoxicação por metanol até a última 5ª feira (2.out.25), associados ao consumo de destilados adulterados.

A situação gerou questionamentos se bebidas como vinho e cerveja também poderiam oferecer riscos de contaminação aos consumidores.

Investigações do Ministério da Justiça apontam que as ocorrências estão ligadas a produtos como gin, uísque e vodca de origem irregular.

Especialistas afirmam que o metanol pode surgir naturalmente na fermentação de frutas ou por falhas e fraudes no processo de destilação.

A adulteração intencional, com a adição da substância para aumentar o volume, é a prática que representa o maior perigo à saúde.

Destilados, como cachaça e uísque, são mais vulneráveis à contaminação, especialmente os de fabricação clandestina.

No vinho, o metanol pode surgir da fermentação da casca da uva, mas em níveis considerados baixos e seguros para o consumo.

A cerveja, por sua vez, raramente contém metanol, pois sua matéria-prima, a cevada, não gera a substância durante a fermentação.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, descartou o risco em relação à cerveja durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira (2/10). “Estamos diante de um crime envolvendo produtos destilados, incolores, onde se têm técnicas de adulteração desse produto que você não tem no caso de cerveja, que é uma bebida que tem a tampa, tem gás, e é muito mais difícil de adulterar”, afirmou.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a concentração de metanol na cerveja é segura, variando de 6 a 27 mg por litro.

Nos destilados, esse índice pode atingir 220 mg por litro, com o risco sendo ampliado por erros ou fraudes na destilação.

As autoridades recomendam que os consumidores evitem bebidas de procedência duvidosa, sem registro ou com preços muito abaixo da média.

As investigações para identificar os responsáveis pela adulteração e retirar os produtos do mercado continuam em andamento.




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