O Flamengo atropelou o Chelsea nesta 6ª feira (20.jun.25), venceu por 3 a 1 de virada e ainda ouviu o eco do silêncio daqueles que davam a vitória inglesa como certa.
No Lincoln Financial Field, na Filadélfia, o Rubro-Negro ignorou o oba-oba da mídia e se impôs do início ao fim contra os arrogantes Blues.
A equipe britânica até saiu na frente, com Pedro Neto aproveitando um erro defensivo em rara falha carioca.
Mas o domínio do time de Filipe Luís jamais esteve em questão — o Chelsea apenas assistia.
Bruno Henrique, símbolo da virada e da resistência rubro-negra, calou críticos com um gol típico de quem está acostumado a decidir. "A gente tem uma pessoa muito especial que é o Filipe. Um cara que motiva bastante, mesmo quando joga e quando não joga. Ele sempre falou que sou importante para o clube, o time, pela identidade que eu tenho. Isso me deixa cada vez mais a vontade de entrar em campo. Então, eu só tenho a agradecer mesmo ele, o clube, a torcida e todos que sempre me apoiaram", disse Bruno Henrique, em entrevista na zona mista.
Três minutos depois, Danilo virou o jogo em jogada trabalhada, expondo a frágil defesa inglesa.
O golpe final veio dos pés de Wallace Yan, joia da base, que mostrou maturidade e frieza para marcar o terceiro.
O Chelsea, atordoado e impotente, não conseguiu reagir — nem com chutões, nem com cruzamentos desesperados.
O Flamengo terminou a partida com a bola nos pés e a certeza no placar: 3 a 1, liderança isolada no Grupo D e classificação encaminhada.
Enquanto comentaristas exaltavam o “poderio técnico” inglês, o time carioca respondia com futebol, intensidade e gols.
A imprensa nacional, que tratou o Flamengo como zebra, agora precisa engolir a própria análise.
Até a posse de bola — 55% — mostrou quem mandou em campo, mesmo com o gol sofrido na única chance clara do Chelsea no 1º tempo.
O Rubro-Negro teve volume, repertório e jogadores que decidiram quando foi necessário.
O público de 54 mil testemunhou um Chelsea atordoado, com um jogador expulso e sem alternativas táticas para conter o adversário.
A próxima vítima pode ser o Los Angeles FC, adversário do Flamengo na terça, às 22h (horário de Brasília).
O Chelsea, por sua vez, joga a sobrevivência contra o Espérance — com o fantasma do vexame rondando a equipe azul.
O futebol brasileiro falou mais alto, e o Flamengo gritou no ouvido de quem duvidava: aqui se joga bola, não se vende ilusão.