O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para investigar supostas irregularidades cometidas por Arildo Alves Alcântara, ex-coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (Dsei/MS), e Elso Gonçalves Batista, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena de Mato Grosso do Sul (Condisi/MS).
Entre as denúncias em apuração estão desvio de materiais, nepotismo, perseguições, assédio moral, uso indevido de diárias, utilização de veículos oficiais para fins particulares e contratos de locação de veículos que teriam causado prejuízo ao erário federal.
O caso foi inicialmente analisado em um procedimento preparatório, mas diante da necessidade de aprofundamento da investigação e do vencimento do prazo para sua tramitação, o MPF decidiu convertê-lo em inquérito civil. A Procuradora da República Analicia Ortega Hartz é a responsável pelo caso.
O órgão já solicitou informações ao DSEI/MS, mas até o momento, as respostas enviadas até o momento não foram suficientes para sanar as dúvidas e suspeitas sobre o caso. Por isso, o MPF determinou o envio de um novo ofício cobrando esclarecimentos adicionais.
Além disso, o inquérito está registrado sob o tema 'improbidade administrativa' e foi formalmente publicado no Diário Oficial desta 2ª feira (3.fev.25) e no site da Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul para consulta pública.